segunda-feira, 4 de abril de 2011

Tipos de Andamentos:
São quatro os “andamentos” naturais dos cavalos. Ou seja, as maneiras como eles se deslocam quando em movimento. (há andamentos adquiridos e os artificiais que são os e alta escola, como a de Viena). São eles: passo, trote, cânter (meio galope ou galope máximo) e o galope pleno.
Os primeiros três podem ser subdivididos, na dressage, que é a arte de educar os cavalos segundo as exigências do aprendizado. O passo pode ser calmo, adinário, alongado e livre. As subdivisões do cânter são calmo, ordinário, de trabalho e alongado. Além doa quatro andamentos naturais, há os especializados, baseados no fura-passo e no passo equipado, nos quais as pernas se movem em pares laterais.
O passo equipado, empregado modernamente pelos cavalos que puxam aranhas de duas rodas e corridas, é uma versão mais rápida do furta-passo.
<>
              Passo                           

Trote

<>
Galope

Galope - Pleno












O passo:
É o andamento natural, a quatro tempos, marcado pela progressão de cada par lateral de pés. Quando o deslocamento começa com a perna posterior esquerda, a sequência é: posterior esquerda, dianteira esquerda, posterior direita e anterior direita. No passo calmo, os pés de trás toam no solo adiante das pegadas feias pelos pés da frente. No ordinário, os passos são mais curtos e mais elevados, e os pés de trás tocam no solo aras das pegadas dos pés dianeiros. No alongamento, os pés de trás tocam o chão antes das impressões dos pés da frente. No livre, todo o esquema é prolongado.



O trote:
É o andamento simétrico, a dois tempos, em que um par diagonal de pernas toca o solo simultaneamente e, depois de um momento se suspensão, o cavalo salta apoiado no outra par diagonal. Por exemplo: no primeiro tempo, o pé anterior esquerdo e o pé posterior direito pousam no solo juntos (diagonal esquerda). No segundo tempo, o pé dianteiro e o pé traseiro esquerdo pisam juntos (diagonal direita). No trote o joelho jamais avança à frente de uma linha imaginária perpendicular ao tojo da cabeça, do animal até ao solo. As estilizações supremas do trote são o piaffe, em que o cavalo, sem avançar fica atendo no chão, trotando parado, alternadamente, com os pés dianteiros e a passagem, em que ele se desloca para o lado, trocando os pés, sem avançar.




O cânter (Galope Curto):
O cânter é o andamento em três tempos, em que o cavalo avança com a perna dianteira quando gira para a direita e vice-versa. Quando o cavalo tenta virar para esquerda avançando com a perna dianteira direita, portanto, a do lado para fora no movimento, esse avanço é chamado um “avanço falso” ou cânter com a perna errada. A sequência de pisadas que dão as três batidas rítmicas no chão é, quando o movimento se inicia com a perna dianteira direita: posterior esquerda, esquerda diagonal (em que as pernas dianteiras e traseira esquerda, tocam o solo simultaneamente) e, por fim, perna dianteira direita dita “de guia”.





O Galope (Pleno):
Galope é o mais rápido doa quatro andamentos naturais.
Descrito habitualmente como um andamento de quatro tempos, sofre variações na sequência de acordo com a velocidade, com a perna dianteira na liderança, a sequência de pisadas é a seguinte: posterior esquerda, posterior direita, dianteira esquerda, dianteira direita, ao que se segue em período, de suspensão total, em que todos os pés estão no ar. Um puro sangue inglês galopa  48km/h ou mais. O pé mais avançado toca no chão em linha como o nariz, mesmo que, estirada a perna ao máximo, o pé fique no ar à frente dessa linha.
Marcas de Identificação:
As marcas ou sinais na face, focinho e pernas são meios de identificação e vêm registados na documentação exigida pelas entidades responsáveis (stual books). Além desses sinais, marcas no próprio corpo do animal ou manchas brancas podem ocorrer na parte inferior do ventre e nos flancos. As manchas no corpo do cavalo são mais frequentes no clydesdele do que em cavalos e outras raças.

Sinais de Identificação:
Pêlos brancos causados pela sela ou esfoladuras produzidas por atrito da barrigueira são “sinais adquiridos como as marcas feitas com ferrete”(ferro em brasa). Como essas marcas “a fogo”, as marcas “ a frio” resultam em séries de letras ou figuras de identificação feitas em pêlos brancos ( ou negros, em cavalos claros). Monogramas ou símbolos podem ser gravados a fogo, no casco. Redemoinhos e topetes são usadas para identificação, já que a disposição irregular de pêlos é permanente. As castanhas, pequenas calosidades ou excrescências crónicas na face interna das pernas do animal valem como impressões digitais.
Individuais e permanentes; mas não se usam para fins de identificação.







Calçamento ou Calçaduras:
As pelagens nas pernas - denominadas “calçamentos” podem ser:” traço do calçado”, se o branco não dá à perna; “talão branco”, se atinge só o talão;”alto caçado”, se o casco é branco. Quando o animal é “calçado”, dos membros anteriores, diz-se “manalavo”; se é “calçado” dos membros posteriores, “pedralvo”. Riscas horizontais (zebra markings).
Anéis de pêlos pretos, são de origem primitiva e tinham fins de camuflagem. Podem ser vistos em raças de grandes antiguidades, como highand e fjord. Os cavalos das pinturas parietais de Lascaux, na França têm marcas assim, sendo extraordinariamente semelhante ao highand.





Coloração dos cascos:
Cascos de matéria córnea azul – ardósia são considerados ideais. Acredita-se que a ceratina de que se compõem tenha textura densa e de grande rigidez. Em contrapartida, em casos bancos é tido por “ mole ”, incapaz de resistir bem a usura do atrito. Não há prova de que essas asserções sejam verdadeiras. Pés brancos acompanham “ calçadas”. Os Appaloosas e outros cavalos manchados têm cascos “tigrados”  (com listas verticais negras).





segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Morfologia do cavalo

O cavalo e um animal onde se conjugam a estrutura e a função. O seu corpo e adaptado para a velocidade e para grande dimensão, e esta cominação que nos ajuda a compreender a sua estrutura. Os seus membros são especializados, têm um numero de dedos muito reduzido, e são acompanhados pela perda dos musculo-os que permitem a outros animais agarrar objectos. O cavalo apenas move os membros para frente e para trás o que lhe da excelentes meios de propulsão. A forca de que necessita e dada por músculos muito desenvolvidos que são ligados aos ossos das coxas, tronco e antebraços.



O esqueleto:  
O cavalo e constituído por cerca de 210 ossos (não tendo em conta os da cauda). O esqueleto tem como fonação suportar os músculos e os órgãos internos mas da também mobilidade suficiente, devido as articulações, para que o animal se deite, paste e se desloque a diversas velocidades. As articulações são formadas por ossos, que são cobertos por cartilagem e são ainda constituídas por uma cápsula que produz um lubrificante sinovial e por ligamentos que seguram os ossos.
No cavalo o esqueleto adapta a sua estrutura aos seus requisitos por exemplo: crânio alongado da espaço para os dentes em quanto que as orbitas estão posicionadas de maneira a que o ângulo de visão do cavalo seja amplo, podendo este animal aperceber-se dos perigos durante a pastagem.



Os músculos:
Os músculos do cavalo consistem em massas musculares ligadas aos ossos por um lado e aos tendões por outro. Os tendões são protegidos por bainhas sonoviavis que são constituídas por películas finas e fibrosas que protegem os tendões do risco de fricção com o osso.
Os ligamentos, assim como os tendões, são relativamente curtos, tal como os reforçadores das articulações no entanto a ligamentos especiais: o restritor, que se liga ao ligamento por de trás das articulações do joelho e junta-se ao tendão flexor digital profundo na sua parte mais baixa atrás do osso da canela; e o suspensor, que tem a extremidade superior ligada a parte superior traseira da canela e na fila inferior dos ossos do joelho, a extremidade inferior ligada aos sesamoides, por debaixo do boleto. Este sistema e semelhante nos membros posteriores e anteriores.



A pele:
A pele do cavalo possui três camadas:
  •          A camada celular, que tem a capacidade de, a medida que a sua superfície se desgasta, se auto-repor;
  •         A camada sub-epitelial em que se encontram os sensores da dor e outras estruturas sensitivas e que alimenta a camada superficial;
  •          A camada sub-dermica que tem como função isolar a pele do osso ou do músculo que fica por baixo dela e onde se situam os folículos capilares.

O sebo, substancia gordurosa, e segredo por glândulas sudoriperas que se encontra na pele e permite a formação de uma camada impermeável que protege o cavalo da humidade e do frio.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Puro sangue lusitano

“Montado há cerca de 500 anos, o mais antigo cavalo de cela do mundo chega ao limiar do século  xxi reconquistado o esplendor da a 2000 anos quando gregos e romanos reconheceram como o melhore de cela de antiguidade.
Cavalo de “sangue quente” como o Puro sangue inglês e o puro sangue árabe, o Puro sangue lusitano e o produto de uma selecção de milhares de anos, o que lhe garante uma “empatia” com o cavaleiro superior a qualquer raça moderna.
Seleccionado como o cavalo de raça e de combate ao longo dos séculos, e um cavalo versátil, cuja docilidade, agilidade e coragem lhe permitem hoje competir em quase todas as modalidades do moderno desporto equestre, confortando-se com os melhores especialistas.
No limiar do ano 2000 o Puro sangue lusitano volta a ser procurado como montada de desporto e de lazer e como reprodutor pelas suas raras qualidades de carácter e antiguidades genéticas .


                                     Funcionalidade do cavalo Lusitano:

  • Ensino
  • Equitação a portuguesa
  • Equitação de trabalho
  • Toureiro

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

raças portuguesas

Sorraia:
Acredita-se que os primeiros cavalos domesticados na europa tenham sido na Península Ibérica. Hoje descendentes desses esquinos primevos, i.e., das raças fundadoras, ainda podem ser vistos tanto em portugal como em espanha. entre eles estão os da raça chamada sorraia, em muitos dos quais a cor e a conformação têm estrordinarias semelhanças com as do Tarpan e o mais refinado Garrano ou Milho, de raizes idênticas porém habitat mais para o norte, nos vales de Garranho do Milho e Trás-os-Montes.
criação:
O sorraia vivia nos campos que ficam entre os rios Sor e Raia; e durante anos a famosa familia d´Andrade conservou uma manada deles em estado selvagem. É de crer, e ja foi dito que esses animais, depois de submetidos à poderosa influencia dos cavalos Berberes da África do Norte, tenham contribuído para o renomeado cavalo Espanhol e, através do sangue difundido dessa estirpe, para uma variedade de raças diferentes.
Caracteristicas:durante séculos, o Sorraia foi usado por vaqueiros locais para o trabalho agrícola leve não pode ter sido considerado, a esse tempo um espécime sobremodo atraente.Pois não obstante, e malgrado a cabeça pesadae a cauda caída, conservou ele todo o vigor dos seus antepassados selvagens.
Influências: Tarpan:raiz da raça, deu-lhe a excelência da compleição básica. Berbere:melhorou os movimentos,aumentou-lhe o tamanho e acrecentou-lhe o carácter fogoso.
Altura: Varia entre 1,27 e 1,32.
Cores: Cinza-pardacento
Usos :Bravio, leve trabalho agrícola
http://www.youtube.com/watch?v=Z4Ra7b7j1rs

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Cores e pelagem




A cor do pelo dos cavalos e determinada por uma combinação de 39 genes, sendo por isso possível imensos tons de pelagem. A maioria destas raças - pelagens tem origem nos cavalos ibéricos mas, no entanto, já não existem nos Lusitanos e Espanhóis modernos. Nos puro-sangue árabe, não existe pelagem multicor, palomina, pampa. As pelagens típicas são a castanha, a tordilha e a alaza.